Rewind :: The Minish Cap



Desde que joguei um jogo do naipe Zelda, acabei me tornando mais que um simples jogador, passei a ser um admirador desse mundo mágico. Isso foi há alguns anos atrás  em 2006 pra ser mais exato, havia ganhando meu belo Super Nintendo meio que por sorte, aliás, havia ganhado de aniversário o recém lançado PS2 Slim.

Anos se passaram, e eu obtive um computador moderno, porém modesto. Como havia opções escassas de jogos leves no mercado, tive que apelar para emuladores. Uma de minhas preferências foi o GBA, era um console bacana ao meu ver, e ao mesmo tempo, tinha ótimos títulos, que eu pirava vendo imagens em revistas. Um desses títulos era The Minish Cap.


The Minish Cap parecia espetacular pelas análises, e superou todas as minhas expectativas quando eu o joguei. Anos depois, inconformado por não ter conseguido termina-lo, decido tentar uma segunda vez, dessa vez no meu recém obtido Nintendo DS (que veio a falecer em 2009).



Consegui arranjar a fita do jogo, era uma conquista nata para mim! Joguei ele por horas e horas, até sentava perto de tomadas para poder prolongar as jogatinas quando a bateria do DS apitava, até que consegui termina-lo...era mais uma vitória, era uma medalha para meu ego, para minha alma! E hoje, com um surto nostálgico, decidi escrever justamente sobre The Minish Cap.

Enrendo
Há muito tempo atrás  quando um misterioso demônio começou a aterrorizar o reino de Hyrule, seres minúsculos, chamados de Minish ou Picori, entregou ao herói dos humanos uma espécie de brilho mágico e uma poderosa espada, para que este derrotasse o tal demônio, trazendo assim a paz de volta ao reino.

O herói usou sua extrema coragem e habilidade, e cumpriu sua missão. Em gratidão, os humanos decidiram realizar uma espécie de festival em nome das pequenas criaturas, o "Festival dos Minish".

a cada 100 anos um portal para o mundo dos Minish se abre, sendo isso considerado um sinal de prosperidade, em comemoração, o Festival dos Minish realiza um torneio de habilidades, em que o ganhador recebe em seu nome a Espada dos Picori, e nesse ano um misterioso homem de preto ganha tal torneio habilmente, esse homem se chama Vaati e seus reais objetivos vão além da bondade.

Link começa, como sempre, dormindo, e é acordado pelo seu avô com a chegada da princesa Zelda, sua amiga de infância a ir ao festival como seu acompanhante, e é nesse ponto que a jornada se inicia.



Jogabilidade: 5\5
A jogabilidade Minish Cap é uma das melhores presentes na série. A Nintendo incluiu sistemas já utilizando em clássicos como Ocarina of Time como as Cambalhotas, que agilizam a movimentação nos combates, permitindo que link escape de muitos golpes; o uso de Escudo, que permite refletir certos ataques e projeteis; e a possibilidade de Pegar e Jogar objetos, esse último é feito usando o botão R que fica na traseira do portátil, o que garante uma funcionalidade melhor que se fosse nos botões de ação.

O uso do Chapéu de Minish garante ótimas sequências, é O Atrativo do jogo. Após obter o item, link pode ficar minúsculo através de um teleporte, que pode ser feito em troncos com rachaduras, presente em todos os mapas. Quando diminuto, link têm certas restrições, como a impossibilidade de ser entrar na água, e de se agarrar certos objetos do cenário.



Para voltar ao normal basta pressionar R fora dos mapas internos, ou onde link possa crescer sem danificar o ambiente. Um exemplo do uso das habilidades, é logo no começo do jogo, onde visitamos pela primeira vez o Vilarejo dos Picoris, que é algo genial de bonito e bem desenhado.

As armas do jogo já são bem conhecidas pelos fãs de longa datas, temos a Espada normal que é sua companheira inicial; A Espada Smith que deve ser restaurada por você; A Espada Branca, arma que dá origem a Four Sword, e que deve ser fundida a quatro elementos para que você possa clonar o link; Um Jarro que suga tudo que houver na frente; Garras de urso, substitutas das Power Gloves de A Link to the past; a Ocarina que diferente da de OoT, permite você viajar por toda Hyrule em cima de uma ave, e para finalizar, há Gadgets que habilitam a link fazer ações variadas como nadar, escalar cipós e levantar objetos pesados na forma Minish.

Gráficos: 5\5
O jogo todo parece um desenho animado rodando a Frames recordistas. Cada cenário, cada objeto é extremamente detalhado e o nível de sombreamento é bem suave, deixando tudo tão agradável  que depois de horas e horas jogando você continua se impressionando com a direção artística do título.

Link e todos os outros personagens, ganharam ótimas animações, é tudo muito suave e bem cartoon, e se utilizando desse estilo visual, a Nintendo criou efeitos de luz bem interessantes, como os raios de luz presente na Floresta dos Picoris...



Uma coisa interessante, e que pouca gente pode perceber, é que o jogo têm mais áreas que são totalmente interligadas entre sí e que não necessitam aquela mudança de tela, corriqueira de A Link to Past, algo que achei bem bacana.

Músicas: 5\5
Quando alguém reclamar das músicas de um jogo da franquia Zelda, pode acreditar que o cara não deveria estar fazendo o que faz. Minish Cap trouxe uma qualidade sonora absurda para os jogadores de Gameboy Advanced, e isso melhora mais ainda quando o título é jogado com fones!

Desde a musiquinha alegre tocada no Overworld, as músicas presentes da Dugeons, são extremamente memoráveis, e como eu havia dito, têm uma ótima qualidade. 



Gran Finale!
The Minish Cap apresenta uma experiência inacreditável para um portátil. Gráficos lindíssimos e muito coloridos são um atrativo a parte, assim como as músicas que vão além de simples Remixes.
Caso esteja procurando um Zelda a moda antiga pode ir com fé em Minish Cap, e lembre-se de deixar sua marca no Blog, comentando, e se possível, siga-nos no Twitter para acompanhar as postagens novas! Até próximo Post.

Nota Final: 5\5