Anos se passaram, e eu obtive um computador moderno, porém modesto. Como havia opções escassas de jogos leves no mercado, tive que apelar para emuladores. Uma de minhas preferências foi o GBA, era um console bacana ao meu ver, e ao mesmo tempo, tinha ótimos títulos, que eu pirava vendo imagens em revistas. Um desses títulos era The Minish Cap.
The Minish Cap parecia espetacular pelas análises, e superou todas as minhas expectativas quando eu o joguei. Anos depois, inconformado por não ter conseguido termina-lo, decido tentar uma segunda vez, dessa vez no meu recém obtido Nintendo DS (que veio a falecer em 2009).
Consegui arranjar a fita do jogo, era uma conquista nata para mim! Joguei ele por horas e horas, até sentava perto de tomadas para poder prolongar as jogatinas quando a bateria do DS apitava, até que consegui termina-lo...era mais uma vitória, era uma medalha para meu ego, para minha alma! E hoje, com um surto nostálgico, decidi escrever justamente sobre The Minish Cap.
Enrendo
Há muito tempo atrás quando um misterioso demônio começou a aterrorizar o reino de Hyrule, seres minúsculos, chamados de Minish ou Picori, entregou ao herói dos humanos uma espécie de brilho mágico e uma poderosa espada, para que este derrotasse o tal demônio, trazendo assim a paz de volta ao reino.
O herói usou sua extrema coragem e habilidade, e cumpriu sua missão. Em gratidão, os humanos decidiram realizar uma espécie de festival em nome das pequenas criaturas, o "Festival dos Minish".
a cada 100 anos um portal para o mundo dos Minish se abre, sendo isso considerado um sinal de prosperidade, em comemoração, o Festival dos Minish realiza um torneio de habilidades, em que o ganhador recebe em seu nome a Espada dos Picori, e nesse ano um misterioso homem de preto ganha tal torneio habilmente, esse homem se chama Vaati e seus reais objetivos vão além da bondade.
Link começa, como sempre, dormindo, e é acordado pelo seu avô com a chegada da princesa Zelda, sua amiga de infância a ir ao festival como seu acompanhante, e é nesse ponto que a jornada se inicia.
Jogabilidade: 5\5
A jogabilidade Minish Cap é uma das melhores presentes na série. A Nintendo incluiu sistemas já utilizando em clássicos como Ocarina of Time como as Cambalhotas, que agilizam a movimentação nos combates, permitindo que link escape de muitos golpes; o uso de Escudo, que permite refletir certos ataques e projeteis; e a possibilidade de Pegar e Jogar objetos, esse último é feito usando o botão R que fica na traseira do portátil, o que garante uma funcionalidade melhor que se fosse nos botões de ação.
O uso do Chapéu de Minish garante ótimas sequências, é O Atrativo do jogo. Após obter o item, link pode ficar minúsculo através de um teleporte, que pode ser feito em troncos com rachaduras, presente em todos os mapas. Quando diminuto, link têm certas restrições, como a impossibilidade de ser entrar na água, e de se agarrar certos objetos do cenário.
As armas do jogo já são bem conhecidas pelos fãs de longa datas, temos a Espada normal que é sua companheira inicial; A Espada Smith que deve ser restaurada por você; A Espada Branca, arma que dá origem a Four Sword, e que deve ser fundida a quatro elementos para que você possa clonar o link; Um Jarro que suga tudo que houver na frente; Garras de urso, substitutas das Power Gloves de A Link to the past; a Ocarina que diferente da de OoT, permite você viajar por toda Hyrule em cima de uma ave, e para finalizar, há Gadgets que habilitam a link fazer ações variadas como nadar, escalar cipós e levantar objetos pesados na forma Minish.
Gráficos: 5\5
O jogo todo parece um desenho animado rodando a Frames recordistas. Cada cenário, cada objeto é extremamente detalhado e o nível de sombreamento é bem suave, deixando tudo tão agradável que depois de horas e horas jogando você continua se impressionando com a direção artística do título.
Link e todos os outros personagens, ganharam ótimas animações, é tudo muito suave e bem cartoon, e se utilizando desse estilo visual, a Nintendo criou efeitos de luz bem interessantes, como os raios de luz presente na Floresta dos Picoris...
Uma coisa interessante, e que pouca gente pode perceber, é que o jogo têm mais áreas que são totalmente interligadas entre sí e que não necessitam aquela mudança de tela, corriqueira de A Link to Past, algo que achei bem bacana.
Músicas: 5\5
Quando alguém reclamar das músicas de um jogo da franquia Zelda, pode acreditar que o cara não deveria estar fazendo o que faz. Minish Cap trouxe uma qualidade sonora absurda para os jogadores de Gameboy Advanced, e isso melhora mais ainda quando o título é jogado com fones!
Desde a musiquinha alegre tocada no Overworld, as músicas presentes da Dugeons, são extremamente memoráveis, e como eu havia dito, têm uma ótima qualidade.
Gran Finale!
The Minish Cap apresenta uma experiência inacreditável para um portátil. Gráficos lindíssimos e muito coloridos são um atrativo a parte, assim como as músicas que vão além de simples Remixes.
Caso esteja procurando um Zelda a moda antiga pode ir com fé em Minish Cap, e lembre-se de deixar sua marca no Blog, comentando, e se possível, siga-nos no Twitter para acompanhar as postagens novas! Até próximo Post.
Nota Final: 5\5