Rewind :: Metroid Zero Mission



Confesso que não sou um fã acidúo da série Metroid. Meu primeiro contato com um jogo da série foi o Super Metroid de SNES, que eu jogava muito em emuladores. Era algo totalmente novo para mim, você tinha uma aventura com ar de Guerra nas Estrelas, com um tom sombrio e uma jogabilidade inovadora, como eu disse, não sou um fã, mas sou um admirador da série.

Como todo admirador que se preze, recentemente ganhei um mais um console Nintendo, um Wii modelo Black, e com ele, além de acessórios, recebi cerca de 5000WP, porém, sem conexão Wi-Fi acabei não usando os pontos, que ficaram lá na minha conta. Porém, quando ganhei meu Blackberry pude usufruir disso, como ? Eu explico.


Celulares BB, pelo menos alguns modelos, têm a capacidade de criar e gerenciar redes Wi-Fi apartir do próprio celular, e como eu utilizo um Modem 3G da VIVO para acessar a internet não era problema utiliza-lo no meu recém obtido aparelho móvel. Criei a rede, configurei o console, acessei a rede, atualizei tudo que era necessário e fui as compras, mas: O Que comprar ?

Minhas escolhas não variavam muito, pegava uns clássicos já conhecidos, e alguns jogos de Wiiware pra fazer uns testes, compro aqui e ali e descubro que ainda havia muito o que se jogar, principalmente os jogos de NES. Em uma biblioteca tão variada quanto eu me recordo de Metroid, e me recordo que já havia lido sobre o de NES, mas não o jogado, então o peguei.

Confesso também que a experiência não foi das melhores: Controles travados; Inimigos exagerados; Gráficos medianos. Acabei desistindo de jogar o bagacento - no bom centido - e dias após, um maluco da Lan House que frequento me chega com um Gameboy Advanced vermelho, e nele, Metroid:Zero Mission, pirei! Queria por que queria jogar aquilo, e acabei adorando a experiência, e o jogo é claro.

Quando agente se sente péssimo por se regeitar algo é como se você fosse varado por um prego em quanto pregava um quadro na parede, é profundo, doloroso, e inquietantemente horrível. Logo ao chegar em casa eu faço questão de ler sobre o jogo e descubro que ele é um Remake do primeiro, lançado em 1986, e na mesma hora passo a ROM para um pen-drive e plugo no meu Wii para poder joga-lo em um emulador qualquer.



Enredo
No ano de 20X5, uma nave de pesquisas é atacada por um grupo de Space Pirates, no qual tinha como objetivo adquirir o atual centro das pesquisas, uma criatura gelatinosa chamda Metroid. Esses singelos seres têm a capacidade de drenas a energia vital de tudo que tocam em questão de segundos, fazendo dela, uma das mais perigosas formas de vida existente.

Os Space Pirates consseguiram achar uma forma de replicar essas criaturas, utilizando-as em seguida como uma Arma Biológica para atacar e dizimar outros planetas. Uma federação soube do ocorrido e no desespero de encontra-los antes que a merda toda aumentasse acabaram achado o esconderijo dos Spaces Pirates, O Planeta Zebes.

Como era uma missão de alto risco, mandar um bando de brucutus para um lugar onde criaturas com capacidade de drenar suas vitalidades não era a mais inteligente das idéias, por tanto, escolheram uma caçadora de recompensas, Samus Aran. Samus já havia completado missões consideradas impossíveis e tinha um semblante solitário de se agir, por tanto, foi a principal e única escolha da Federação.



De volta a sua "Terra Natal" Samus têm de achar uma forma de deter os Space Pirates, parar e destruir as réplicas de Metroid, e eliminar uma ameaça maior, conhecida como Mother Brain.

Metroid certamente têm um enredo intricado. É visivel suas inspirações em séries como Star Trek e até mesmo Star Wars, porém se torna bem interessante com o decorrer do jogo.

Gráficos: 5\5
Metroid têm um estilo gráfico menos sombrio que Super Metroid, mas não é tão animado quanto o estilo gráfico de um jogo Mario ou Zelda por exemplo, sempre exibindo um certo equilibrio de cores. Samus têm diversas animações bacanudas, dá para perceber o cuidado que a equipe de desenvolvimento (R&D1) teve nessa area ao vermos a Samus respirando por exemplo.

Os inimigos mais simples porém, têm menos animações, porém são muito bem desenhados. Os chefes que são gigantescos e absurdos também exibem seus pixels da melhor forma possível.



Quanto aos cenários, bem, como Zero Mission é um Remake do primerio Metroid, alguns jogadores de longa data irão se assustar com as adições que a Nintendo pois no jogo, isso é, algumas salas novas, porém, as alterações feitas do Metroid original ajudam a tornar a jogatina mais rapida e confortavel, algo que é necessário para jogos portatéis.

Jogabilidade: 4\5
A princípio, achei o jogo meio lento e travado, o que é compreensível pois ele está rodando em um portátil e raramente exibe loadings nas mudanças de tela. Samus corre por default, sendo impossível bota-la para andar com calma. Ela também pode mirar tanto na horizontal como na vertical, e isso foi muito bem pensado pois pode-se escolher a direção a ser mirada com os botões LR do portátil, e para finalizar, temos um sistema de Crouch do tipo "Interruptor", ou seja, pressione uma vez para baixo e ela ficará agaichada até que você pressione alguma direção, ou levante-a com o direcional para Cimam, bem versátil não ?!

Além da jogabilidade refinada, Samus conta com diversos power-ups já conhecidos como os Mísseis e a Morph Ball, que permite nossa caçadora de recompensas virar uma pequena bola, permitidno então que ela acesse fendas.

Aos jogadores mau acostumados, o jogo introduziu sistemas novos ao título original, como mapas automaticos, e Saves, o que facilita em muito, substituindo as maneiras arcaicas de se desenhar os mapas do jogo em um caderno ou folha, algo costumeiro lá em 86, quando seu pai ainda tinha cabelo.



Músicas: 4\5
As músicas do jogo não são tão marcantes, porém têm seus devidos atrativos. É bem legal ver que tomaram certo cuidado com esse quesito no jogo, creio que não tenho muito o que falar sobre as músicas de Zero Mission pois, muitas delas, são uma coletanêa de remixes, sendo uma minoria novas composiçoes ao meu ver.

Gran Finale!
Zero Mission é um presente e tanto para os fãs de longa data. Trouxe novidades vindas de títulos anteriores e pegou o conceito do original, apresentando um belo resultado, e mostrando como Metroid se faz. Gráficos ricos e jogabilidade polida já são um atrativo a parte para você tirar a bunda do sofá, pegar seu GBA e ir a um ponto de ônibus.

Nota Final: 3\5
Recomendavel