Rewind :: Super Mario RPG



Sabe, quanto eu tinha meus tenrros 5 aninhos de idade meu maior objetivo de vida era algo bem simples que venho e se aprimorou com o tempo, essa conquista egocentríca era nada mais nada menos que aprender a ler. Eu colecionava uma penca de revistas em quadrinhos, era um fã acidúo de heróis como Homem-Aranha e o nosso querido Cavaleiro das Trevas, mas a maior decepção era ter um péssimo conhecimento literário, que diga-se de passagem, gerava grandes risadas por parte de meus pais que sempre que possível, lançavam desafios de leitura alá professora joaquina. Eu era um tipíco chavez lendo cartas para o Seu Madruga. Mas aí aprendi a ler e acredito que o faço tão bem por conta do vicío em livros e cafeína - não que o segundo tenha feito tal habilidade ser masterisada, ela só me mantinha acordado nas temporadas de leitura no meio das madrugadas de sabádo.

Ultimamente, meu hobby de escrever para blogs e criar postagens entrou em um estado de hibernação BEM longo. Longo pra caralho pra te falar a verdade, mas, hoje de manhã, decidi mudar tal situação, e criar uma agenda favoravél para que tal situação não se repita, por tanto, todos os meses, em todas as Sextas e Sábados, vocês, leitores honorários terão ao menos 1 postagem, que no final do mês contabilizará meados de 3 á 4. Acredito que tenham compreendido minha relutante e erronêa conta matemática de "homem-do-mato" - matemática nunca foi e nunca será meu forte -, por tanto, sejam bem-vindos de volta, sentem-se em seus assentos esquentados por algum gordinho, e não se esqueçam de pegar aquela pipoca amanteigada com suco de bacon frito e suor açucarado de largato do cangaço e vamos relembra um dos maiores clássicos na velha guarda, e um dos jogos mais inesperados também: Super Mario RPG: Legend of The Seven Stars!

Lançado em 1996 tanto em terras Orientais quando Ocidentais, esse título pra lá de curioso se tornou uma das grandes apostas cegas no mercado gamistíco, aliás, adaptar uma série já consagrada e que segue um padrão de jogabilidade á anos não é uma tarefa para qualquer um, mas para nossa alegria, a gigante japonesa SQUARE acabou dando a luz á algo primoroso, que mesmo funcionando de uma forma totalmente paralela á fórmula de um side-scroller, manteve a essência de um jogo Mário. Eis que nasce não só o último jogo lançado numa plataforma Nintendo feito pela SQUARE - Que fez um hiato de anos depois da chegada do N64 e que só voltou a casa que lhe originou em 2003 com FF:Crystal Chronicles (GC) - como também a porta de entrada para o nosso encanador preferido no ramo de RPGs!



Enrendo SMRPG começa em mais um dia corriqueiro na vida de um certo encanador. Mais uma vez, o incansavél Bowser captura com sucesso nossa Princesa Peach. Mário puto que só pelo fato de não poder nem escovar os dentes e tomar um café como qualquer ser humano sai em resgate de sua amada, e adentra a assustadora fortaleza do King Koopa. Uma batalha rápida rola com mário e browser lutando em cima de gigantescos cadelabros (nem sei como se chama aquelas coisas, mas beleza), e mário estratégicamente derruba o cadelabro onde browser estava com a ajuda da princesa, que jaz amarrada ao teto do castelo, porém, bowser arremessa alguns martelos nas corrente do cadelabro onde mário comemorava sua vitória trivial e ambos cãem. No processo mário é arremessado de volta para sua Pipe House e ao retornar ao castelo é barrado por Smith, um misterioso e poderoso vilão que pretende dominar o Reino dos Cogumelos com ou sem a ajuda de bowser (de preferência sem é claro).

O jogo basicamente segue mário na busca da salvação para o Reino dos Cogumelos. No caminho ele encontra alguns personagens interessantes, e até ganha a ajuda de bowser na luta contra a Gangue do Smith, e tudo isso acompanhado de uma jogabilidade simples, sons bem compostos, e gráficos fantastícos ao estilo DKC2, e é só pela simplicidade que vale a pena joga-lo hoje em dia.
Creio ser melhor evitar spoilers quanto a estória que por sí só já vale sua atenção.

Gráficos: 4\5
O design de cenários apesar de simples, se encaixam bem com o universo e estilo gráfico do jogo, que desde já digo usar o mesmo truque usado na trilogia Donkey Kong Country lançados também no SNES. O Design de personagens apesar de estranhos, ficaram bem interessantes no final, mas poderiam sim terem ficado melhores, mas a definição do que seria um Reino dos Cogumelos em um pseudo-3D compensa tais falhas diminutas. 

Em geral, os recortes desse pseudo-3D não se encaixam bem em televisores grandes, mas ficam muito bonitos em televisores menores, como o LCD de um PSP ou DSi, por tanto, se pretende rejogar de ponta a ponta SMRPG prefira telas menores que uma caixa importada de Marlboro High-Size. E evite fumar também...



Jogabilidade: 5\
Adaptar algo que nasceu como um side-scroller para algo complexo como um RPG é algo que deve se tomar um cuidado extremo, aliás, a jogabildiade é o principal tributo técnico que faz a qualidade de um jogo. SMRPG têm controles bem simples, tanto no campo de exploração, como no campo de batalhas. Mário pode correr, e pular em inimigos e buracos em quanto perambula pelos cenários. Há caixas vindas dos jogos clássicos que rendem itens e moedas - usadas para a óbvia maratona de compras pelas cidades e vilas do jogo -, nas batalhas a seleção de movimentos rola mais dinâmicamente: cada botão de ação abre e seleciona uma ação diferente, o A por exemplo, abre o menu de Movimentos Especiais (tipo o pulo do mário ou uma martelada), e com esse mesmo botão selecionamos qual inimigo ataca, caso haja mais de um é claro. Confirmando a ação ofensiva você pode dar um golpe mais forte que o normal caso pressione o mesmo botão no exato momento do golpe, gerando uma espécie de combo - que aumenta o número de Hits com o tempo -, o mesmo serve para a ações defensivas. Caso pressione o botão de defesa no timing certo do impacto de ataque inimigo mário irá se agachar e defender-se, recebendo um dano menor, que em alguns casos torna-se decisivo para a finalização de uma batalha. Esse sistema pra mim deveria ser incluso em todos os RPGs baseados em turnos pois aumenta e muito a interação das batalhas, e deixa o jogador ir além de simplesmente selecionar um movimento em algum meniu estático. 

Além do campo de jogabilidade ativa, temos um ótimo campo de jogabilidade estratégica. Mário e companhia podem comprar equipamentos como martelos e flores especiais que geram danos variados e até mesmo status para seus inimigos, e é bem divertido colecionar esse tipo de coisa, mesmo que haja um item mais forte, você irá adorar ver o efeito de cada um.




A evolução de personagens ocorre de forma suave e gradativa, mas há momentos do jogo que será sim retornar a áreas anteriores para se fazer o famodo Grinding em inimigos fracos ou medianos para aí sim, prosseguir para os mais fortinhos. Falando em níveis, SMRPG permite que o jogador escolha 3 atributos para serem aumentados em especial após uma subida de nível, isso aliás garante diferentes Builds de personagem pois pode se ter um Mário forte em ataques fisícos e resistente á danos mágicos, mas com pouco HP, e um outro membro mais forte com mágias e com boas quantias de HP que sirva de suporte. Uma idéia muito boa se bem usada.

Música: 5\5
Reclamar das melodias desse jogo é um ato herético do qual eu me nego a fazer aqui e agora. Não dá! SMRPG trouxe músicas já consagradas totalmente remixadas e re-ambientadas, e se isso não for o bastante para uma nota alta, experimente não se empolgar com a trilha das batalhas, que é igualmente boa e gruda feito chiclete na cabeça!

O jogo têm efeitos sonoros simples, aliás, um cartucho não aguenta músicas para um CD, e é compreensível o baixo nível de qualidade de certos efeitos, mas não por isso eles não deixam de serem bons, aliás, a variação de uso em certos efeitos compensa essa pequena "falha". 

Gran Finale!
SMRPG foi um dos títulos que mais joguei na febre da descoberta de emulação em meu finado Playstation 2. Eu jogava ele muito, mais pelo fato de ter visto a fita uma vez numa loja, mas não poder comprar por não têr o console na época. É um ótimo título para dar entrada no mundo dos RPGs pois têm um sistema de batalha muito simples e convidativo, além de músicas agradaveis e bem compostas. O Enrendo também te mantêm pregado á TV pois é bem simples e direto, e conta com piadas e brincadeiras com a cara do encanador, que aliás, é um carinha muito cômico pois ele segue á risca aquele lance de protagonistas serem uma tábua-branca - ele faz umas mimícas marotas muito engraçadas na moral. Um ótimo RPG para o catalogo já rico do Super Nintendo, e um título obrigatório para seu cúrriculo, recomendadissímo!

Nota Final: 4\5 

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