Rewind :: Crash Bandicoot




Era 1995 quando a geração de consoles foi iniciada pelas principais empresas do ramo. Um puro silêncio se arrebatou pelos corredores em quanto a multidão era apresentada ao que viria a se tornar O Console da 5ª Geração de consoles: O PlayStation.

Mas então alguém lá do fundo da sala decidiu levantar seu defassado braço pra efetuar uma pergunta pertinente até nos dias de hoje: Qual vai ser o mascote ?!

Todos sabemos que essa retratação medíocre do que realmente rolou na feira de apresentação da época é total vinda de minha cabeça, mas eu acho que a Sony sacou que iria precisar de um bom representante para seu novo ramo, e é aí que Crash, O Bandicoot entra!



Enredo
Descrever o que essa criatura realmente é, é um pouco complicado. Mas vamos Lá! Crash é uma espécie de rato da tazmania com aspectos de canguru, já que tem uma espécie de bolsa que serve como ninho para seus filhotes e cacarecos, chame-o de Gunnii.

Porém Crash é muito mais que um simples Gunnii, já que sua cadeia de DNA foi alterada pelo gênio malvado, NEO Cortex, com a ajuda de seu fiél amigo Dr.Nitrus Brio que é aparenta ser tão gênial quanto. Certo dia, o cabra decide iniciar um plano de dominação global, usufruindo de animais mutantes criados pelas suas gambiarras genéticas.

Muitos animais sofreram experiências, dois deles eram Gunniis, nascendo então Crash e sua namorada, Tawna. Crash demostrou certas habilidades como agilidade e afins, porém ele também ganhou inteligência e decidiu fugir do controle de Cortex, pulando da janela do laboratório e caindo em um oceano, acordando tempos depois em uma praia, a Sanity Beach. Lá ele encontra uma entidade Inca, chamada Aku-Aku, que decide ajuda-lo a resgatar sua namorada das mãos de Cortex.

Jogabilidade: 5\5
Crash apresenta um esquema de jogabilidade bem simples. Escolhemos a fase e enfrentamos seus desafios, porém como o jogo é em 3D, temos algo mais dinâmico, no começo temos uma visão posicionada nas costas de Crash, em outros temos sequências divertidas em Side-Scroller.
Em ambos os modos, podemos quebrar caixas para obter Wompas, que o jogador deve acumular uma centena em troca de uma vida extra. Além das caixas normais, temos as de TNT, que explodem quando danificadas, e que rendem divertidas sequências nas fases, como a plataforma feita de caixas TNT na primeira fase. Os inimigos iniciais são lentos, mas a dificuldade vai sendo acrescentada com a progressão do jogador nas fases, exigido até estratégia para serem derrotados.

Passada algumas fases, o jogador têm de enfrentar um Chefe especifíco. Os chefes tem caracteristicas cômicas, e diferentes estratégias que devem ser usadas para se obter vitória sobre os fanfarrões.




Como Crash não exige habilidades recordistas, é um jogo extremamente fácil de se adaptar e simples de se jogar, porém, por ter diferentes tipos de pulos, e a total falta de tutoriais, ele deixa a mercê do seu jogador saber o que usar quando usar.

Gráficos: 5\5
As fases de Crash são muito coloridas e bem desenhadas. Um claro exemplo de capricho é o fato de eles terem usados um esquema de construção de modelos usando polígonos, ao invéz de texturas, um gol de placa pela Naughty Dog. A construçao de personagens ficou nas mãos de Charlie Zembillas, que deu vida aos personagens, e á Joe pearson, que fez o mesmo ótimo trabalho com os cenários. 





Música: 5\5
Todos temos aquela música daquele jogo que tanto adoramos, Crash têm, pra mim, uma ótima biblioteca delas, a começar pela música da primeira fase. A Naughty Dog fez bem ao escolher o compositor delas, Mark Motherbaurgh, que criou ótimas melodias que misturam batidas e tons tropicais. Os efeitos sonoros providos pela Universal Studio também são bons e não deixam a desejar.

A dublagem cômica é um dos atrativos do jogo, por mais que você não entenda o que diabos eles dizem, dá pra se ter uma idéia pelo tom das vozes. O único personagem do jogo que não têm dublagem é o próprio Crash, que apenas gesticula, e as vezes conta com Aku-Aku para descrever seus pensamentos.

Gran Finale!
Crash The Bandicoot é um dos meus jogos favoritos do genêro. Jogabilidade perfeita, com um esquema de fases divertido e personagens extremamente carismáticos, ele se torna algo imprescidível para aquelas tardes de sabádo em casa, com amigos, ou namorada. Um título feito com carinho, e que recebeu continuações á altura deve ser jogado sem pausas!

Nota Final: 5\5
GOTY!